PORQUE A LEI NÃO É USADA CONTRA O SANDRO MABEL DIZ DEPUTADO

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Por que a lei parece não valer para Sandro Mabel?

Clécio Alves afirma, de forma direta e sem meias-palavras, que Sandro Mabel “é um político que recebe dinheiro para favorecer alguém”. Em outras palavras: acusa-o publicamente de corrupção, de usar o poder público para benefício privado  algo que, se comprovado, configura crime grave contra a administração pública e contra a moralidade política. Eixo Capital+2Portal da Alego+2

Além disso, o deputado destaca contratos suspeitos: por exemplo, um contrato de R$ 167 milhões para sinalização viária  firmado sem licitação  que teve sua execução suspensa pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), por suspeita de superfaturamento. Portal da Alego+1 Clécio exige provas de calamidade financeira para justificar decretos da prefeitura, e questiona a transparência da gestão, dizendo que “todo dia é um escândalo diferente”. Portal da Alego+1

Ou seja: não se trata de meras “críticas políticas” mas de denúncias formais, fundamentadas e documentadas. Se existe suspeita de crime superfaturamento, corrupção, favorecimento  o mínimo esperado é que as autoridades competentes  polícia, Ministério Público, órgãos de controle  ajam com rigor.

Então fica a indagação legítima da população de Goiânia e de Goiás: por que até agora não houve nenhuma investigação oficial séria? Por que não se instaurou inquérito, ou ao menos um pedido de auditoria pública imparcial? Por que não há explicação pública convincente para os contratos suspeitos e para o decreto de calamidade que, segundo críticos, não se sustenta tecnicamente?

A impressão de impunidade reforça a desconfiança

Quando denúncias graves são feitas e não geram consequências nem inquéritos, nem auditorias, nem sequer uma verificação oficial cria-se uma atmosfera de impunidade. Isso alimenta desconfiança e descrédito institucional. A sensação que impera entre cidadãos politicamente conscientes é de que alguns políticos estão acima da lei protegidos por poder local, alianças, acordos políticos.

A ausência de reação efetiva da polícia ou do Ministério Público diante de acusações contundentes passa a ser interpretada como conivência, omissão ou cumplicidade. Por isso, a pergunta de Clécio Alves “por que as polícias, Federal, o GRAECO ou o Ministério Público não fazem nada?”  ecoa alto: ou não há vontade política de investigar, ou há um sistema que protege “os de sempre”.

A urgência de uma resposta institucional verdadeira

Goiânia e todo o estado de Goiás merecem uma resposta clara, transparente e robusta:

  • Que se abra um inquérito público para apurar as denúncias.
  • Que os contratos suspeitos sejam auditados de forma independente.
  • Que a população seja informada dos resultados ou das razões de eventual arquivamento.
  • Que os órgãos de controle e fiscalização no nível municipal, estadual e federal atuem com imparcialidade e rigor.

Sem isso, não há como acreditar em justiça ou integridade. E, pior: deixa-se o caminho livre para que corrupção, favorecimento e impunidade continuem a prosperar.

Em nome da cidadania: exige-se fiscalização, investigação e responsabilização

Se o povo de Goiânia e de Goiás deseja paz, progresso, segurança e justiça, não pode se contentar com discursos ou promessas. Exige-se fiscalização. Exige-se investigação. Exige-se responsabilização.

Enquanto as autoridades competentes fingirem que não ouviram, fingirem que não viram, ou fingirem que nada sabem a credibilidade do Estado vai ruindo, os cidadãos vão perdendo a fé, e a corrupção segue saqueando o público.

A pergunta de Clécio Alves é mais do que legítima: é urgente. E cabe a cada cidadão cobrar alto, cobrar firme para que a verdade seja revelada.

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