VINGANÇA CONCLUÍDA! MILITARES, CALEM SUAS BOCAS. ESSE É O RECADO!

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MILITARES, CALEM SUAS BOCAS. ESSE É O RECADO!

Debate sobre militares volta ao centro da política brasileira
Brasília, 27 de novembro de 2025

Desde o processo de abertura política durante o governo do general João Baptista Figueiredo, último presidente do regime militar, instalado até 1985, uma discussão divide o cenário político brasileiro: qual deve ser o papel das Forças Armadas e das forças policiais no Estado democrático?

Passadas quatro décadas da redemocratização, o debate voltou a ganhar força. A prisão de oficiais militares, delegados, ex-integrantes das Forças Armadas e policiais investigados por participação em atos considerados antidemocráticos reacendeu acusações de perseguição política, especialmente entre grupos conservadores e membros da reserva militar.

Diversos partidos de esquerda como PT, PCdoB, PSOL, PSTU, UP e setores de PDT, PSB e Rede têm defendido nos últimos anos o maior controle civil sobre as instituições militares, além da revisão da atuação das polícias nos estados. Para seus críticos, tais medidas representam uma retaliação histórica e uma “vingança” contra a cultura hierárquica e disciplinar das forças militares.

Já para defensores dessas ações, o argumento é outro: não se trata de vingança, mas de frear transgressões políticas, impedir a interferência militar em decisões do governo e punir crimes comuns ou atentados contra a Constituição, independentemente de patente ou função.

As prisões que reacenderam o debate

Nos últimos meses, autoridades federais ordenaram a prisão de altos oficiais e delegados, investigados sob acusações que variam de abuso de autoridade a participação em tentativas de golpe institucional. Para setores conservadores, tais prisões representariam um recado: “O Estado pode tudo”. Segundo relatos de apoiadores, o objetivo seria “calar qualquer oposição com farda, patente ou função pública”.

Juristas, porém, afirmam que não há ilegalidade na prisão de autoridades, desde que comprovada a responsabilidade individual e respeitados os direitos constitucionais, como defesa e julgamento justo.

Ditadura Judicial?

A escalada de poder do Judiciário e o avanço de uma agenda ideológica no Brasil.  Nos últimos anos, o Brasil passou a testemunhar um fenômeno que preocupa grupos conservadores, juristas independentes e defensores das liberdades civis: a ampliação inédita do poder do Judiciário sobre a vida política e sobre a sociedade, concentrando decisões que tradicionalmente caberiam ao Congresso e às instituições de controle.

Nomes como Alexandre de Moraes, Flávio Dino e outros membros de tribunais superiores tornaram-se símbolos desse processo, marcado por decisões que, segundo críticos, ultrapassam os limites constitucionais e interferem na atuação de parlamentares, advogados, policiais, delegados e até autoridades militares.

Para setores conservadores, essas práticas representam uma forma de repressão ideológica, que utiliza investigações, punições seletivas e ações judiciais para neutralizar opositores políticos, especialmente aqueles associados ao conservadorismo cristão e ao pensamento militar.

Ao mesmo tempo, aproximam-se de países com regimes fortes e centralizadores, como a China, fortalecendo alianças políticas e econômicas que levantam dúvidas sobre a preservação da soberania nacional e das liberdades individuais.

Críticos afirmam que o objetivo desse movimento é manter no poder grupos e lideranças que, antes investigadas e condenadas, voltaram à cena pública, agora protegidas por uma nova elite jurídica. Para esses opositores, trata-se do cumprimento de uma vingança política anunciada contra militares, conservadores e defensores de valores cristãos.

A pergunta que permanece é: o país continuará sendo uma democracia plena, com freios e contrapesos, ou passará a ser governado por tribunais, e não por representantes eleitos pelo povo? A resposta definirá o futuro da liberdade política no Brasil.

O futuro das Forças Armadas no Brasil

O embate entre militares e setores da esquerda não é recente. A pergunta que volta ao debate público é: qual deve ser o limite entre a defesa do Estado e a interferência política nas Forças Armadas? Enquanto a disputa segue nos tribunais, no Congresso e nas ruas, uma questão permanece evidente: a relação entre as instituições militares e os grupos políticos que buscam controlá-las continuará no centro da democracia brasileira.

Para os militares, a defesa da pátria é um dever que supera até os interesses pessoais e familiares, fazendo parte de uma cultura de sacrifício e disciplina. Já em parte da classe política, críticos apontam que o jogo de poder, a busca por influência e os acordos partidários acabam se sobrepondo ao interesse nacional, gerando desconfiança na sociedade.

Nesse cenário, cresce a percepção entre setores conservadores de que alguns movimentos políticos priorizam a defesa de pautas que beneficiam criminosos ou fragilizam a segurança pública, enquanto desprezam o papel das Forças Armadas e das polícias. A disputa, portanto, não é apenas institucional, mas também ideológica, envolvendo visões opostas sobre segurança, soberania e moral pública.

O resultado dessa tensão definirá o papel das Forças Armadas no futuro: serão instituições plenamente submetidas ao poder partidário ou continuarão a atuar como defensoras do Estado e da soberania nacional acima de interesses eleitorais? Essa resposta pode moldar os próximos capítulos da história brasileira.

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